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quinta-feira, 17 de maio de 2012
VAMOS FALAR SÉRIO
Outro di assisti indignado, pela telvevisão, uma menina apanhando na frente de uma escola pública qualquer. A mãe e uma amiga agrediam, com tapas e pontapés, a suposta agressora de sua filha. A imprensa da capital, mais específicamente a RBS, por meio do comentarista Lasier Martins, tratou de apresentar a sus opinião sobre o assunto. Comentário equivocado. Ora, o senhor Lasier Martins responsabilizou a diretora e a escola pelo que aconteceu na rua. Qualquer leigo sabe que a rua é responsabilidade da segurança pública. É preciso se saber para se fazer, neste tipo de comentário, a difrença entre o papel da escola, da polícia e da justiça. O comentárista, pelo que falou, certamente acha que a diretora da escola, naquele momento, deveria ter saído para rua para dar voz de prisão aos envolvidos na briga.
Este tipo de comentãrio nos leva a penar em estranhos absurdos que se configuram nestas ocasiões. Não nos surpreendamo se num futuro próximo o Governo do Estado, por sugestão do senhor Lasier Martins, passe a implantar um uniforme de polícia para as direções e professores das escolas públicas. É uma das poucas coisas que está faltando para que a escola vire definitivamente um presidio.
Dizem que a escola é violenta. Ao contrário, a escola não é violenta e nem ensina seus alunos a serem violentos. A escola acolhe a sociedade no seu seio e esta manifesta, no seu interior, sua banda boa e sua banda podre.
A escola não é uma instituição policial, mas educacional. Casos de segurança pública é de segurança pública. A violência fora e no interior da escola diz respeito a polícia e justiça.
A escola educa para vida, para a paz, para a fraternidade, para os conhecimentos científicos. Neste caso podemos dizer que a mesma, embora não seja ainda o que se deseja, é muito boa na sua especificidade que cuidar da formação do cidadã
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